sexta-feira, 5 de junho de 2009

Cartier, 100 anos na América


Joalheiro dos reis, rei dos joalheiros, essa era a reputação da maison Cartier quando abriu suas portas no segundo andar do número 712 da Fifth Avenue em Nova York há 100 anos atrás.

Para comemorar seus 100 anos de sucesso, nos mês de maio em Nova York, a joalheria fez a exposição "Cartier: 100 Years of Passion and Free Spirit in America", onde exibiu 100 criações que fizeram parte de sua história. Eram peças e objetos da Cartier Collection que foram criados para e usados por seus clientes mais importantes.

Fundada em Paris em 1847, a Cartier atendia a monarquia européia, na América as coisas foram um pouco diferentes, em seu leque de clientes haviam herdeiras e socialites como as Vanderbilts, Elsie De Wolfe, Anna Gould (mencionada no post "OSCAR - 22/Fev"), Barbara Hutton (dona broche de tigre de 1957 da foto), Daisy Fellowes (dona da pulseira da foto) e a mais famosa, Evalyn Walsh McLean, dona do famoso diamante azul, o Hope Diamond entre tantos outros.
 
Os tempos foram mudando e as celebridados de tornaram os novos aristocratas americanos, cada vez mais viam-se fotos e propagandas da Cartier em revistas e jornais, mas foi por volta de 1917 com o lançamento do relógio Tank que a joalheria "caiu na boca do povo". O Tank virou símbolo de status por gerações, sendo usado por Andy Warhol, Fred Astaire, Truman Capote, Jackie Kennedy e outros mais.

No ano de 1964, a maison foi vendida. É a história por trás de cada criação que faz com que a Cartier seja tão especial, afinal como disse no início, ela era o joalheiro dos reis, mas ainda é o rei dos joalheiros.

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